domingo, 25 de janeiro de 2009

Marketing Relacional, One-to-One


O termo "marketing Relacional" foi utilizado pela primeira vez por Leonard Beny, em 1983.
Pode definir-se como a criação e desenvolvimento de uma relação entre a empresa e fornecedores, consultores, Estado, bancos,..., mas sobretudo os clientes, enquanto indivíduos e entidades com interesses, necessidades e vontades próprias e específicas. Tem o objectivo de criar valor para a empresa e fidelizar o cliente, sendo este tratado de uma forma personalizada e individual.

O Marketing Relacional vai resultar numa ligação emocional e de confiança entre a marca e o consumidor. Os avanços tecnológicos vieram facilitar esta relação, já que através da internet (youtube, sites, e-mails, facebook, etc) é possível criar a proximidade e a personalização de informação ao cliente mais facilmente.

Carlos Melo Brito, director de Marketing e Comunicação da Faculdade de Economia do Porto, chama a atenção para a questão de como a gestão das empresas tem sido feita - tradicionalmente, baseada nos recursos e que, isso actualmente não chega. A gestão das relações com os clientes é uma componente essencial no sucesso da gestão de uma empresa.

Donn Peppers, guru do Marketing One-to-one, reforça esta ideia, com a opinião de que a expressão "Marketing One-to-one" deveria ser substituida por "Gestão de Relacionamento de Um para um", uma vez que se trata de de algo mais que marketing; trata-se de "gerir, individualmente, os relacionamnetos com o cliente". Ainda refere que "o relacionamento, a interacção, o conhecimento, fazem conveniências porque são os serviços que daí provêem que vão aumentar a fidelidade do cliente. O futuro do marketing vai ser muito no campo do relacionamento."




Vantagens:

-Comunicação personalizada ao segmento-alvo;
-Envolvimento emocional cria confiança e fidelização;
-Feedback rápido e verdadeiro;
-Envolve baixos custos (muito devido à utilização da internet);
-o contacto próximo com o cloente permite conhecê-lo bem e, assim, satisfazer eficazmente os seus desejos e necessidades.


Desvantagens:

-Não haver distinção entre unicidade e "grupos restritos";
-Não produtividade das acções se toda a informação comunicada passasse de comercial a exclusivamente pessoal.


Fontes utilizadas:

-www.mktonline.net
-www.one-to-one.pt
-www.jornalbriefing.iol.pt

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